terça-feira, 22 de maio de 2007

Dia Mundial das Comunicações Sociais


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Para crianças

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"As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação" é o tema da mensagem de Bento XVI para o 41º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado no domingo próximo passado.

Queridos irmãos e irmãs

O tema do 41º Dia Mundial das Comunicações Sociais, «As crianças e os meios de comunicação social: um desafio para a educação», convida-nos a refletir sobre dois assuntos de imensa importância. A formação das crianças é o primeiro. O segundo, talvez menos óbvio, mas não menos importante, é a formação dos meios de comunicação social.


Os complexos desafios que se apresentam para a educação nos dias de hoje estão freqüentemente vinculados à ampla influência dos meios de comunicação social no nosso mundo...

A relação entre crianças, meios de comunicação social e educação pode ser considerada a partir de duas perspectivas: a formação das crianças por parte dos mass media; e a formação das crianças para que respondam apropriadamente aos mass media...

Como é que se há de salvaguardar e promover o bem comum? Educar as crianças a serem judiciosas no uso dos mass media é uma responsabilidade que cabe aos pais, à Igreja e à escola. O papel dos pais é de importância primordial. Eles têm o direito e o dever de assegurar o uso prudente dos meios de comunicação social, formando a consciência dos seus filhos a fim de que expressem juízos sadios e objetivos, que sucessivamente há de orientá-los na escolha ou rejeição dos programas disponíveis (Papa João Paulo II, Exortação Apostólica Familiaris consortio,76)...

A educação aos mass media deveria ser positiva. As crianças expostas ao que é estético e moralmente excelente são ajudadas a desenvolver o apreço, a prudência e as capacidades de discernimento...

Esta aspiração sincera dos pais e professores de educar as crianças pelos caminhos da beleza, da verdade e da bondade, somente pode ser sustentada pela indústria dos meios de comunicação social, na medida em que ela promover a dignidade humana fundamental, o valor genuíno do matrimônio e da vida familiar, e as conquistas e as finalidades positivas da humanidade...

Mesmo quando estamos convencidos de que muitas pessoas comprometidas nos meios de comunicação social desejam realizar o que é justo (Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Ética nas Comunicações), devemos reconhecer também que as que trabalham neste campo enfrentam «pressões psicológicas e dilemas éticos particulares» (Aetatis novae), que por vezes vêem a concorrência comercial impelir os comunicadores para níveis mais baixos. Qualquer tendência a realizar programas e produtos – inclusive desenhos animados e videojogos – que, em nome do entretenimento, exalta a violência e apresenta comportamentos anti-sociais ou a banalização da sexualidade humana constitui uma perversão, e é ainda mais repugnante quando tais programas são destinados às crianças e aos adolescentes.

Mensagem na integra aqui.

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