quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A LUZ EM NOSSAS MÃOS

















A Terra de hoje reúne povos de vanguarda na esfera da inteligência.
A energia elétrica assegura a circulação da força necessária à manutenção do trabalho e do conforto doméstico.
A ciência garante a higiene.
O automóvel propicia ganho de tempo e encurtamento de distâncias.
A Imprensa, a Internet, o Radio e a Televisão interligam milhares de criaturas, num só instante, na mesma faixa de pensamento.
A escola abrilhanta o cérebro.
A técnica orienta a indústria.
Os institutos sociais patrocinam os assuntos de previdência e segurança.
O comércio consegue atender o consumo com eficiência.
Entretanto, será impecável nossa civilização?
Caminhamos para a plenitude da realização do ser humano?
A resposta não dispensa uma análise das palavras do cristo, roteiro seguro da humanidade em marcha para o pai.
Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: "O reino de Deus não vem com aparências exteriores."
A assertiva do amigo divino evidencia que o real nível evolutivo da coletividade não se mede por conquistas materiais.
A cultura pode resplandecer em fulgores e o progresso material atingir as maiores culminâncias, mas os homens podem permanecer infelizes e doentes.
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, indaga a seus Orientadores espirituais quais os indícios pelos quais se pode reconhecer uma civilização completa.
Os Espíritos afirmam que a pedra de toque de uma civilização avançada é o desenvolvimento moral.
Assentam que o homem se equivoca ao se dizer evoluído só porque obtém invenções engenhosas e se veste melhor do que os selvagens.
A humanidade apenas será de fato civilizada quando houver banido os vícios que a infelicitam, e os seus integrantes viverem como irmãos, praticando a caridade.
Uma análise detida da realidade atual revela o quanto nossa sociedade se encontra longe dessa descrição.