segunda-feira, 30 de abril de 2007
Buscai primeiro...
Quando eu canto
quando eu louvo
quando eu invoco o nome do Senhor
eu exulto de alegria
ele habita no meu louvor
Vida eterna ele me deu
como seu sangue me comprou
do pecado e do inferno me livrou
cocedeu-me a redenção
uma herança me deixou, de graça
com o seu amor me abençoou
Confia no Senhor
em toda a situação
confia nele de todo o coraçaõ
ele prometeu não te deixar
com seu amor ele vai te livrar
pois somente no seu nome há salvação.
Cantico elaborado por: PR. José Dias de Sousa.
domingo, 29 de abril de 2007
MEDITAÇÃO
O AMOR DE DEUS !!!!
Vejo que cada vez mais estamos sofrendo de descredito das pessoas pela presença de Deus , é violencia , guerras , corrupção , desrespeito ao meio ambiente ,tudo nos leva a crer que Deus não existe ou pior se existe não nos ama e nos deixou a nossa propria sorte .
Mas vejamos uns outros exemplos , alguem já parou pra notar como é lindo o nascer do sol , como existe inumeras flores das mais variadas cores e formas , a natureza como um todo é de uma beleza sem fim , o nosso corpo funciona como uma maquina perfeita , o universo como um todo é perfeito , enfim as coisas criadas por Deus são de uma perfeição sem fim.
Outra coisa que me faz sentir o AMOR DE DEUS é ver a simplicidade de uma criança ,o sorriso sincero e a alegria expontanea.
Quando vejo pessoas ajudando os mais necessitados sem querer receber nada em troca , vejo o amor de Deus agindo .
Mais cada vez que vejo a manisfestação de Deus que faz as coisas sinples se tornarem tão belas , sinto o amor de Deus ,
Principalmente sinto a AMOR DE DEUS cada vez que olho para minha familia , como é lindo sintir a presença de DEUS em meus filhos e em minha esposa , o amor que eles demostram pra mim so pode ser o AMOR DE DEUS me dando esse presente maravilhoso.
Enfim , DEUS É AMOR , é so observarmos con nais cuidado que sentimos a presença Dele em nossas vidas .
Paz e bem!!!
Peço-vos...vamos Orar!
Pai Nosso da PAZ
Pai que olhas por igual a todos teus filhos
Nosso, dos 6.000 milhões de pessoas que habitam na terra, seja qual seja a nossa idade, cor ou situação.
Que estais nos céus e na terra, em cada homem, nos humildes e nos que sofrem
Santificado seja o Teu nome mas não com o estrondo das armas, senão com o sussurro do coração
Venha a nós o Teu reino, o da PAZ, o do AMOR. E afasta de nós os reinos da tirania e da exploração
Seja feita a Tua vontade, sempre e em todas as partes. No céu e na terra. Que os teus desejos não sejam travados pelos filhos do poder
Dá-nos o pão de cada dia que está amassado com a PAZ, com a JUSTIÇA, com o AMOR. Afasta de nós o pão da discórdia que semeia inveja e divisão
Perdoa-nos não como nós nos perdoamos uns aos outros, mas como tu perdoas, sem lugar ao ódio e ao rancor
Não nos deixes cair em tentação de armazenar o que não nos disseste, de acumular o que os outros necessitam, de ver com receio tudo de frente
Livra-nos do mal que nos ameaça, dos milhões de toneladas de armas, porque somos muitos os que queremos viver em PAZ.
Cantico de adoração
O Bom Pastor e as suas ovelhas
sábado, 28 de abril de 2007
Carta...
Tu bem sabes que desde que nasci que precisei da Tua ajuda, sabes que se não fosses Tu e Tua mãe, que hoje não estaria aqui. Sabes também que desde então cresci ao Teu lado, cresci em Tua casa, fazia da Tua casa minha casa… Partilhei toda a minha vida Contigo, visitava-Te sempre, não havia quase semana que não fosse lá. Ajudei outros amigos Teus, ensinei-Lhes aquilo que também me ensinaram, disse-lhes aquilo que Tu me dizias ao ouvido. Conheci muitos jovens, muitas crianças, fiz muitos amigos porque eram Teus amigos. Estavas de facto presente na minha vida.
Mas houve uma fase que Te senti mais longe, distante. Comecei a ver que os Teus amigos só o eram por interesse, que muitos falam de Ti mas que não Te conhecem, que fazem o mal, mas que dizem que Tu estás com eles, que és cúmplice dessa jogada. Vi que muitos outros precisavam de Ti, da Tua ajuda, mas Tu parecias ignorar… Não Te vi ao lado deles, não Te vi a fazer nada!! Desiludi-me com eles e Contigo, não queria ser cúmplice de nada disto... e por isso fui embora e bati com a porta do coração.
Tu foste paciente comigo, correste atrás de mim mas era tarde, estava já demasiado longe. Tu respeitaste a minha ida, mas não desististe de me alcançar e por isso foste sempre caminhando comigo também. Comecei devagarinho a sentir a Tua presença, estavas cada vez mais próximo, mas não sabia se Te queria de novo na minha vida. Foi então que decidiste que tinhas que tomar uma atitude, que um amor como o nosso não poderia acabar assim, querias-me perto. Nesse dia correste para mim e deste-me um presente: um sorriso de todas as cores, acompanhado por uma grande amizade! As minhas lágrimas escorreram pela face… A emoção era tamanha!
Desde esse dia que Te quero na minha vida, mas não como antes. Agora quero aprender a conhecer-Te verdadeiramente, quero sentir o teu bem, sentir o teu Amor todos os dias… E poder transmiti-Lo a todos.
Obrigada por todo esse Amor que me tens dado, por todos os momentos fantásticos que me tens proporcionado, e pelas pessoas maravilhosas que tens colocado no meu caminho.
Desta que te Ama,
CA.
É assim, com esta carta cheia de Amor, aberta ao coração e que dirijo ao nosso melhor Amigo, que inicio o meu contributo no Amor de Deus.
Bom Pastor
Sedentos de Amor
Sinto muito prazer em partilhar alguns pensamentos, reflexões e observações que Henri Nouwen fez a respeito das suas experiências de vida cristã, assim como a influência que este homem exerceu sobre Philip Yancey( e milhares de pessoas) e que ele descreve no livro que mencionei anteriormente.
"Quão pouco nós realmente sabemos sobre o poder do toque físico", escreveu Nouwen durante sua permanência no Peru. Ele visitara recentemente um orfanato em que as crianças, carentes de afeição, lutavam pelo privilégio de tocar nele. "Aqueles meninos e meninas queriam apenas uma coisa: serem tocados, abraçados, afagados e acariciados. É bem possível que a maioria dos adultos tenha as mesmas necessidades, mas tenham perdido a inocência e a consciência desinteressada de expressá-la. Há momentos em que vejo a humanidade como um mar de pessoas famintas por afeição, ternura, carinho, amor, aceitação, perdão e bondade. Parece que todo o mundo está dizendo: «Por favor, ame-me»."
Durante alguns anos, Henri nouwen trabalhou numa clínica de doentes com sida."Na clínica, Nouwen ouvia histórias pessoais. "Sou um padre, este é meu trabalho. Ouço as histórias das pessoas. Elas se confessam a mim." O escritor Philip Yancey relata:"Ele me contou de jovens banidos de suas próprias famílias, forçados a se prostituir nas ruas. Alguns deles tinham centenas de parceiros com quem haviam se encontrado em casas de banho, cujos nomes nunca souberam, sendo que, de um desses parceiros, eles haviam contraído o vírus que agora os estava matando.Nouwen olhou para mim com seus olhos penetrantes, brilhando de compaixão e dor. «Philip, aqueles rapazes estavam morrendo - literalmente - por causa da sua sede de amor.» Ele prosseguiu, contando-me histórias individuais que ouvira ali. Todos os relatos tinham em comum a busca por um lugar seguro, por um relacionamento estável, por um lar, por aceitação, por amor incondicional, por perdão - a própria busca de Nouwen, percebo hoje.
"Através dos olhos de Nouwen, passei a olhar essas pessoas com outros olhos. Não como imorais e ímpias, mas como sedentas, como pessoas que morriam por amor. Como a mulher samaritana no poço, elas haviam bebido uma água que não as satisfazia. Precisavam da Água Viva. Depois de conversar com Nouwen, todas as vezes que encontrava alguém cujo comportamento me ofendia ou revoltava, eu orava, dizendo: "Deus, ajude-me a ver esta pessoa não como alguém repulsivo, mas como uma pessoa sedenta.Quanto mais orava assim, mais me via do mesmo lado da pessoa que me causava repulsa. Eu também não tinha nada a oferecer a Deus, senão minha sede. Como o irmão mais velho da parábola, nunca poderei experimentar a graça de Deus limpando minha vida ou participar da festa da família, se ficar do lado de fora da sala do banquete, de braços cruzados, numa postura de superioridade moral. A graça de Deus vem como um presente gratuito, mas somente aquele que estiver com os braços abertos poderá recebê-la.
Pobreza, dor, luta, angústia, agonia e até mesmo escuridão interior podem continuar a fazer parte de nossa experiência. Tudo isso pode até mesmo ser a maneira de Deus nos purificar. Mas a vida deixa de ser maçante, rancorosa, depressiva ou solitária porque passamos a entender que tudo que acontece faz parte do caminho que trilhamos rumo à casa do Pai." - Philip Yancey, Alma Sobrevivente
Direito de nascer
Nas brumas do tempo se perdeu a data de quando o ser humano começou a perfazer todo um caminho processual para condenar uma pessoa exigindo-se a presença de um defensor, para assim, evitar inúmeras arbitrariedades.
Mesmo nos estados em regime de exceção, os acusados têm direito, só são condenados, após um processo. Jesus Cristo, o inocente, também teve direito a um processo maquiado, urdido nos corações soberbos de alguns homens e, teve também aqueles que procuraram defendê-lo.
Poderíamos dizer que é o próprio direito natural que percebe ser direito de todos, mesmo dos piores dentre os seres humanos, a um julgamento bem conduzido pelo senso de justiça, eqüidade e até mesmo, de uma certa carga de misericórdia.
Não conheço nação moderna negadora desse direito a seus cidadãos. Mas essa prática vem conhecendo grave exceção quando os estados põem-se a favorecer e a legalizar o aborto.
O ser humano que se encontra no útero materno, não cometeu nenhum crime para ser condenado a qualquer pena, muito menos à pena capital. E, se é verdade que compete à lei amparar os injustiçados, os inocentes, eis o caso de um verdadeiro inocente que precisa de amparo do Estado: o nascituro.
O que aquele ser humano tão frágil está a pedir é a defesa do mais fundamental direito: o de viver. Na sua fragilidade, ele pede clemência para prosseguir por mais alguns dias, ou semanas, a sua gloriosa aventura de viver para, um dia contemplar a luz do dia e a face de seus irmãos por natureza.
Se o pretenso direito de matar o inocente começa a se estabelecer em nossa sociedade, qual será o nosso futuro? Chegará, infelizmente, o dia em que será “crime” viver sem poder contribuir financeiramente para manter a máquina pesada do Estado. Este, patrocinará a lata do lixo para receber os idosos, os aposentados e doentes terminais. Promoverá também plebiscitos para receber de seus cidadãos o aval para as leis iníquas e continuar perpetrando, sob a proteção de uma falsa justiça os seus mais horrendos crimes. Terá um argumento que atrairá a maioria: diminuir os custos sociais de uma máquina pesada e corrupta. E, numa sociedade negadora das virtudes e defensora de egoísmos individuais, certamente serão aprovados os mais nefandos crimes.
Hoje leio a notícia de que Marcela de Jesus Ferreira, anencéfala, vem resistindo bravamente à sua deficiência. Após cinco meses, ela recebeu alta hospitalar. Ela é símbolo expressivo do valor da vida humana, que deve ser respeitada desde a concepção até a sua morte natural.
Parabéns a sua família! Brava Marcela!
Dom Paulo Francisco Machado
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Juiz de Fora (MG)(Minas Gerais-Brasil)
sexta-feira, 27 de abril de 2007
João 3:16
Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou-se na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um policia se aproximou:
O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policia mirou-o por uns instantes e coçou cabeça, pensativo:
Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa.
A voz era meiga e agradável. Assim que ele entrou, foi conduzido por ela até à cozinha onde o fogão a lenha estava aceso... - "Sente-se, filho, e espere um instante, tá?"
O garoto se sentou e, enquanto observava a bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: -"João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio". Pouco tempo depois a mulher voltou.
Então ele pensou consigo mesmo: - "João 3:16...Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto". Depois a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a esponja pelo corpo pensou consigo mesmo: -"João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo.
Cerca de meia hora depois a bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e confortável.. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: - "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado".
No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até à cadeira de baloiço, próximo ao fogão de lenha.
Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura.
Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto e olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável.
"Você entende João 3:16, filho?" - "Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policia que falou...". Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus.
E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: - João 3:16... "Ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro." "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu único Filho para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)
O nome dele era Ismael
O fato de o coreano Cho Seung-Hui se sentir solitário e rejeitado no ambiente onde estudava nunca justificaria tão desumana atitude. Gênesis nos ensina que Deus é justo para com aqueles que são injustiçados, pois Ismael, embora rejeitado por seu pai, não fora esquecido por aquele que é pai de todos nós. Cho certamente teria uma outra visão deste filho de Abraão se observasse com a mente e com o coração que, no momento mais difícil que este menino passou, junto à sua mãe no deserto, após saírem da casa de seu pai, ele pôde conhecer alguém que nunca o rejeitou, nem o rejeitaria. Deus ouve sempre a voz dos injustiçados, tal como ouviu a do menino Ismael. A palavra divina de consolo a ele e à sua mãe foi: “não temas” (Gn 21,17). Sem ouvidos para isto, infelizmente, estava aquele rapaz que chegou a se comparar com Jesus Cristo, esquecendo-se de que o próprio filho de Deus clamou na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mt 27,46).
A história de Ismael, portanto, tem dois lados cujos extremos apontam para problemas graves que vivemos em nossos dias. Um deles é a endêmica tendência atual de rejeição ao outro. Nossos preconceitos são postos antes mesmo de conhecermos uma pessoa. Julgamos, consciente ou inconscientemente, pela cor de pele, pela roupa, pelo modo de falar, pela aparência, ou por qualquer outra coisa que possa imprimir no outro uma pseudo-impressão. Todavia, é comum também que este rejeitado ou injustiçado se ache no direito de fazer justiça com as próprias mãos. Muitas vezes, esta pessoa fica tão cega que não observa que está contribuindo para uma injustiça maior do que aquela sofrida por ela mesma.
Ora, Ismael foi rejeitado, sim. E isso é um crime em qualquer hipótese. No entanto, a ele não caberia o direito de fazer justiça da forma que bem entendesse. A sua voz de desespero foi ouvida, como sempre será a de qualquer injustiçada ou injustiçado que clame, mesmo quando seu clamor seja apenas uma voz de choro. Aos que praticam a injustiça as Escrituras respondem: “Deus é justo juiz, Deus que sente indignação todos os dias” (Sl 7,11). Ele também sente a injustiça, indignando-se contra aqueles impiedosos, como nos ensina Salmos. Por isso, sejamos sempre promotores da justiça para que surjam menos Ismael’s do tipo de Blacksburg e mais Ismael’s do tipo bíblico.
Obriga Senhor, pela sua fidelidade!
Fonte: www.afamilia.org
Luta da carne com o espírito
Porque o que faço, não o aprovo; pois, o que que quero isso não faço, mas o que aborreço, isso faço.
E, se se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que, agora já não não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que, em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já não o faço eu, mas o pecado que habita em mim.
Acho, então, esta lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
Porque segundo o homem interior,Tenho prazer na lei de Deus.
Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado, que está nos meus membros.
Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo esta morte?
Dou graças a Deus, por Jesus Cristo, nosso senhor. Assim que, eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus mas, com a carne, à lei do pecado.
Aos Romanos 7:14 a 25.
quinta-feira, 26 de abril de 2007
Amor a Deus
"A cidade de Deus é feita pelo amor a Deus levado pelo desprezo do 'eu'; a cidade terrena, pelo amor ao 'eu' levado ao desprezo de Deus." -- Santo Agostinho.
Deus é amor
Oração
Para aqueles que me amam, que me fazem bem! Sou como os escribas ou fariseus que também fazem o bem a quem lhes faz bem e mal a quem lhes faz mal. É tão difícil amar quem nos faz mal, querer somente o seu bem. Mas eu quero, Senhor, quero aprender a ser como Tu. Amar sem olhar a quem, gratuitamente. Ensina-me e ajuda-me a querer somente e sempre o bem dos outros.
quarta-feira, 25 de abril de 2007
MEDITAÇÃO
O Astrónomo e a Brisa da Noite - A criação
- Sei que Tu estás aí, Deus Antigo, Deus Imenso - sussurrou o astrónomo. Sei que Te moves devagarinho enquanto as estrelas avançam, lentamente, pela noite. Sei que estendes os Teus braços por milhões de anos-luz até às galáxias distantes. Sei que és muito grande e que brincas com Saturno quando o escondes no horizonte. Sei que no Teu jardim plantas constelações feitas de estrelas. Sei da lágrima que choras em cada estrela cadente. Sei que Tu és Antigo, mais Antigo que a própria Terra. Mais Antigo que esta terra que piso e em que um dia hei-de morrer. Eu sei, mas dá-me um sinal da Tua presença.
Esperou. Mas mais uma vez ninguém respondeu. Durante cem noites o astrónomo subira a esta colina. Durante cem noites esperara ansiosamente um sinal, um sinal por mais pequeno que fosse de que estava certo e de que os seus colegas estavam errados. De que ele estava certo quando dizia haver um Deus maior que tudo. Que eles estavam errados quando diziam que era tudo fantasia sua. Que ele estava certo quando dizia que havia um Criador. Que eles estavam errados quando lhe respondiam com fórmulas matemáticas e com teorias de uma explosão inicial que tudo explicaria. E quando se riam na sua cara. E quando o tratavam como cientista de segunda. Agora, pela última vez, voltava-se para cima e pedia um sinal. Nem pedia um sinal para eles. Pedia apenas um sinal para si, um sinal que lhe permitisse dormir em paz, apesar das gargalhadas dos outros. Mas passaram-se cem dias e cem noites e o sinal não veio. Desistiu. Abandonou-se à brisa, a mesma brisa suave e fria que soprava desde a primeira noite e que tantas vezes o irritara por não o deixar concentrar-se.
- Olá -disse uma voz jovem e descontraída.
Boa noite. - Disse o astrónomo surpreendido. - Não te vi. Como chegaste aqui sem que te sentisse? Perdeste alguma ovelha?
- Estava a ver é que te perdia a ti. -Respondeu a voz, a sorrir. -Cem vezes pediste um sinal. Cem vezes te toquei com a minha brisa. Creio que hoje te preparavas para não voltar. - Senhor, Meu Deus! Sois Vós? O Altíssimo? O Deus Antigo? O Deus Imenso? - Bem, se me preferes chamar assim...
- Senhor, Altíssimo, Tu não devias estar lá em cima nos céus? Não é lá que Tu moras? O que estás a fazer aqui?
- Onde eu moro não brilham estrelas, a não ser quando o coração de algum homem se converte ao amor. Nem há constelações, a não ser quando dois ou mais se reúnem em Meu nome. Moro onde tu moras. Compreendes?
-Tu moras onde eu moro?! Eu moro numa casa tão pequena e Tu és tão grande!
- Só é grande quem de encaixa no pequeno por amor.
- Sempre pensei que moravas no céu e que por isso o céu era tão grande. Sabes, às vezes ficava horas e horas sem fim a olhar a imensidão das estrelas e a pensar em Ti. - Eu sei. Eu vi-te quando te comoveste, encostado à figueira, a olhar o céu. Fiquei com vontade de te contar tudo, sobretudo de te dizer isto: O universo não é a minha casa. É a tua. É a casa que Eu criei para ti e para todos os homens. Sabes, às vezes os pais montam casas para os filhos...
- Mas então porque é tão grande o universo? A nós chegavam-nos umas quantas montanhas e outras tantas planícies...
-Sim, se calhar tens razão. Talvez tenha exagerado. Sabes como é, uma pessoa quando é Deus pensa nos homens e entusiasma-se... Pegamos em papel e lápis e desenhamos o Sol e a Terra, um à frente do outro. “Terão a Terra para habitar e o Sol para os aquecer”, pensamos. Fica bem, mas ainda está tudo muito parado. Pensamos então em pôr a Terra a rodar à volta do Sol para haver anos e darem pelo tempo passar. E pomo-la a rodar sobre si mesma para haver dias e noites e poderem recomeçar a vida de novo cada manhã. E já agora inclinamos um pouco o eixo para poder haver estações, e sementeiras e colheitas no tempo certo, e festas. A Terra até fica bem assim -um belo planeta para os homens! - e resolvemos então pôr mais planetas à volta do Sol. Todos diferentes, uns maiores, outros mais pequenos, um com anéis, outro com satélites. Quando damos por ela já vai em nove e resolvemos que chega. De facto de dia chega, mas de noite achamos tudo bastante escuro. Os homens, de noite, morrerão de tédio, pensamos. Começamos então a desenhar estrelas e mais estrelas. Primeiro uma pessoa pensa em pô-las todas alinhadas. Depois começa-se a desarrumar tudo e a fazer constelações. Será bem mais divertido para os homens olhar um céu assim... Começamos com uma constelação, e já agora outra ali mais ao lado, e quando damos por ela já vamos em milhões de galáxias a milhões de milhões de anos-luz. E já agora umas nebulosas, e já agora uns cometas de vez em quando para que fique tudo mais emocionante, e já agora a Lua, para que o mar tenha marés-cheias e marés vazias e eles tenham semanas e ao sábado se possam apaixonar.
-Tenho uma pergunta, Senhor. É uma pergunta um pouco embaraçosa. Os meus colegas dizem que Tu não criaste nada. Que tudo aconteceu numa grande explosão, há muitos milhões de milhões de milhões de anos.
- Bem, imagina que Eu decidi criar através de uma explosão...? Não posso criar da maneira que achar melhor? Também as árvores nascem devagarinho das sementes, isso eles entendem. Entendem que a árvore já lá está toda naquela semente pequena que o tempo irá regar. Eu é que não entendo os teus colegas. Se houve uma explosão, alguma coisa tinha de existir primeiro para que depois houvesse explosão, não é? Os homens, quando descobrem as leis do universo, sentem-se tão contentes que se esquecem de que para haver leis foi preciso que eu inventasse essas leis. Esquecem-se de que para que alguém possa descobrir, alguém antes teve de criar.
- Desculpa-me o atrevimento, Senhor, de Te fazer tantas perguntas, agora que Te tenho aqui à mão... Mas então a Bíblia? Não diz que Tu fizeste tudo em sete dias? Eles dizem que um universo assim nem em sete milhões de anos.
- Os homens esqueceram a poesia. E sem poesia não entendem quando Eu falo. Esqueceram que sete quer dizer plenitude. A plenitude do Meu amor. É isso. É só isso que precisam de saber, para depois poderem olhar pelos telescópios e não se perderem. A Bíblia não diz como criei, diz que criei tudo para vocês, por amor. E explica como é que podem usar de tudo com amor e serem felizes. A Bíblia não é um manual de fabrico, é uma espécie de manual de instruções, percebes?
- Mas então Tu não te importas que nós olhemos o céu com telescópios? E que depois vamos para casa fazer contas e escrever livros de ciência? E depois, se calhar, que nos metamos numas naves para ir ver mais de perto...
- Quero que amem a casa que vos dei. Quero que a contemplem e conheçam. Há nela recantos que ainda nem sonham que existem. Quero que usem a inteligência que vos dei e que os vossos filhos saibam mais que vocês, e que os filhos deles saibam mais que eles. Só tenho pena é que ainda saibam tão pouco.
- Não são segredos a mais? Por que é que não dizes logo tudo de uma vez? Poupavas-nos tanto tempo!
- Sim, Eu podia dizer tudo de uma vez. Podia até escrever uma legenda no céu com letras de raios laser a dizer que o autor sou Eu e que escusassem de pensar mais. Poupava-vos muito trabalho e conseguiria que todos me adorassem. Mas tirava-vos a liberdade e sem liberdade não há amor. Prefiro que me descubram pelo amor. Detestaria que me adorassem à força. Percebes isto?
- Mas, Senhor, assim há sempre quem se esqueça de Ti.
Como é que Tu, sendo tão grande, Te sujeitas a isso?
- Maior grandeza é não se impor. Amar somente, escondido no brilho dos astros, na escuridão da noite, no soprar da brisa. Chamar sem forçar. Falar ao coração daquele que olha o universo, como quem sussurra, e esperar que me deseje. Como tu, nestes cem dias, nestas cem noites em que me abriste o teu coração e eu te desejei e tu me desejaste até quase não poderes mais.
“Deixei-Te até quase não poder mais”, concordou o astrónomo, no cimo da colina. Quando abriu os olhos não viu ninguém. Sentiu apenas a brisa da noite que lhe tocava a cara. Mas agora já não tinha frio.
“O Príncipe e a Lavadeira” (Pe. Nuno Tovar Lemos SJ.)
Lord, make me an instrument of your peace.
Where there is hatred, let me sow love,
Where there is injury, pardon
Where there is doubt, faith,
Where there is despair, hope,
Where there is darkness, light,
Where there is sadness, joy.
O Divine Master, grant that I may not so much
seek to be consoled as to console,
not so much to be understood as to understand,
not so much to be loved, as to love;
for it is in giving that we receive,
it is in pardoning that we are pardoned,
it is in dying that we awake to eternal life.
- St. Francis of Assisi
O Milagre do Amor
O amor é um milagre
que não acontece todos os dias...
Ele chega sem avisar,
nos toma a maior parte do dia
e quando chega a noite,
ele queima por dentro da gente.
O amor nos dá asas,
nos faz acreditar na liberdade,
nos faz acreditar que é possível,
que alguém, em algum lugar,
faz tudo pra nos fazer contente.
O amor lapida até a mais
antiga pedra.
Nos faz sonhar acordados,
nos perdoa,
quando estamos desolados.
Nos levanta,
quando não temos mais forças,
nos acalenta,
quando estamos sozinhos.
O amor, pela simples palavra,
nos faz sentir importantes,
quando, muitas vezes,
estivemos no fundo do poço.
O amor, em sua cor toda branca,
não pode ser manchado,
nem usado pra outros fins,
porque por ser intenso,
por ser maravilhoso,
deve ser cuidado,
deve ser acreditado,
pra que nunca,
em nenhum momento,
estejamos diante deste amor,
magoados...
Angela Lara
O amor de Deus não tem limites!
Amor que se converte em Paz
TARDE VOS AMEI
Tarde Vos amei, ó Beleza sempre tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Estáveis dentro de mim e eu estava fora, e aí Vos procurava; estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Mas Vós me chamastes, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e curaste a minha cegueira. Exalastes o Vosso perfume: respirei-o e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos, e agora tenho sede e fome de Vós. Tocastes-me, e comecei a desejar ardentemente a Vossa paz.
(Santo Agostinho, Confissões)
Quantas vezes buscamos fora de nós o que se encontra no nosso íntimo? Quantas vezes tentamos alcançar o que nos alcaçou primeiro?
terça-feira, 24 de abril de 2007
Amizade
Testemunhar as maravilhas de Deus!
Nada te perturbe
Eleva o pensamento,
Ao céu sobe,
Por nada te angusties,
NADA TE PERTURBE.
A Jesus Cristo segue,
Com peito grande,
E, venha o que vier,
NADA TE ESPANTE.
Vês a glória do mundo?
É glória vã;
Nada tem de estável,
TUDO PASSA.
Aspira às coisas celestes,
Que sempre duram.
Fiel e rico em promessas,
DEUS NÃO MUDA.
Nada te perturbe,
Nada te espante:
Quem a Deus tem
Nada lhe falta.
Nada te perturbe
Nada te espante:
Só Deus basta.
(Santa Teresa de Ávila)
segunda-feira, 23 de abril de 2007
ORAÇÃO DAS VÉSPERAS DE HOJE
Por amor de Deus...
por um só dia
fosse Deus,
escolheria um cavalo,
de asas brancas,
o mais veloz da pradaria,
encheria
odres de perfume
e de
boninas,
papoilas,
violetas
um bornal.
Daria a volta ao mundo,
inteiro,
bateria,
de porta a porta,
ao coração da Humanidade,
de Nova Yorque ao Nepal,
do Japão ao Brasil
e a Portugal...
Daria a cada irmão,
que os aceitasse,
(bom ou mau):
um ramo de flores
e um presente
perfumado.
Escreveria
num papelinho colorido,
o próprio nome,
sobre um fundo
de nuvens brancas
e céu azul:
Ouve, amigo meu
(bom ou mau),
que sofres...
que
fazes sofrer
o teu irmão,
sem esperança,
com fome de pão
ou de justiça
não tenhas medo!...
Eu te amo
livre,
como tu queres.
Eu te espero...
de presente,
te dou o meu perdão...
El tiempo
Llegó el tiempo en que
el Verbo,
humano se hizo,
y miríadas de corazones
a un solo grito exhultaron
mientras que el gozo de su venida
transformó lo creado.
El Verbo,
Hijo de María se hacía
y se entretejíendose,
en el vientre amoroso,
se hacia uno con la historia del hombre.
La obediencia dictó tú camino
y en amando al Padre
desde tu corazón humano
nos abriste presuroso
las puertas del misterio
a los pobres humanos.
modelo de hombre
en el molde de tu entrega
quiero fraguar la mía,
en el árbol de la Cruz
abrirme a la verdadera vida
que sólo tú nos has traído.
Colaboración de PRN
http://crocedelicia.blogspot.com/
http://elultimodelosbolsillos.blogspot.com/index.html
Aprenda a esperar em Deus!
Fonte: www.afamilia.org
A substância do tempo
Quando chove, é costume colocar um plástico sobre a roupa estendida para que não se molhe. “Guarda-chuvas” creio como se chama. Vendem-se nos hipermercados e nas lojas de ferragens.
Sobre a coberta da nossa quotidiana cultura de plástico, vão caindo gotas de inspiração, sugestões, ideias limpas de contaminação e de prejuízos calcários. Vêm das nuvens do pensamento, do céu de cada um e, se não as reconhecemos a tempo, perdem-se no trânsito desordeiro do asfalto, debaixo das pisadas apressadas dos transeuntes acelerados.
São a substância que perdemos debaixo dos guarda-chuvas, do não pensar por chegar a tempo. E com isto, escapam-nos milhares de sensações que poderiam aquecer os campos ressequidos da imaginação; que poderiam ser alimento de projectos que morrem por falta de atenção e cuidado.
Ocorrem muitas coisas entre nós sobre o teto de plástico, que vagueiam sem rumo certo mas têm a trama da nossa história individual. Recolher essas gotas de chuva meticulosamente é escutar Mozart, é extasiar-se ante um entardecer na minha terra. E perante tudo é escutar o canto do outro “como o meu próprio canto”; é dar-se conta de que falta o vinho nas bodas de Canã… E então aquece o espírito, abre-se as alas de esse pássaro despercebido que todos levamos dentro, no espaço do coração.
(adaptado de Cármen Villamayor)
A minha participação neste espaço que pretende ser de LUZ, aquela que não ilumina...mas ajuda a ver, começa com a partilha de uma reflexão que utilizei na reunião de encarregados de educação da minha Direcção de Turma, no dia 16 de Fevereiro deste ano. Nos últimos anos tenho começado estes encontros com um momento de oração que se tem revelado muito interessante e que acaba por propiciar um clima de calma, tranquilidade e serenidade tão importante para falarmos sobre a educação que pretendemos para os nossos alunos.
Tal como nos mostra a imagem é preciso criar "pontes", elos de ligação como neste aqueduto, para levarmos a água a bom porto. Este blog será mais um arco que se pretende irreverente nesta sociedade conformista e confusa.
Um Reino Maravilhoso
Porquê?
Porque me amas assim?!
Deste modo alucinado e alucinante?!
Que encontras Tu em mim?
Nada...!
E é esse nada que Tu amas
E queres para Ti!
Que razão pode haver para o Amor
se não a loucura da não razão?
Amor que ama sem razão
e deseja loucamente ser amado!
Diante deste Amor
Que é capaz até de sofrer
E morrer pelo ser amado
Só posso ficar abismada...!
Mas também eu já fui "apanhada"
Pela mesma armadilha...
E quando, às vezes, me pergunto:
"Porquê, porquê, porquê...
Porque estás ainda aqui?
O que te prende?..."
Só posso dizer:
"É o Amor!"
Sem Ti não sei viver!
Quando comecei a Amar-te não sei dizer,
Mas sei que nunca deixarei deo fazer!!!
Começo assim a minha participação neste lindo blog!
Obrigada pelo convite queridas Elsa e Cátia, um grande abraço para vós!!!
O Amor!
Amar o amor,
E fazer do amor
Um mar de amor,
Amo-te a ti,E a ti,
Amo o mar,
E o deserto,
A montanha
E a planície
Amo o sorriso
E amo a lágrima,
Porque quero o amor
em mim
Rasgo as cortinas
Do tempo,E do espaço,
Atravesso os oceanos
E os continentes
E venho dizer-te
Eu estou aqui
E ninguém pode
Arrancar de mim o amor,
Que ás vezes é dor,
Alegria
Tristeza
Certeza
Dúvida
Mas é sempre amor!
Que quer ser amado,
Eu quero amar e tu?
elsa sekeira
sábado, 21 de abril de 2007
AMOR
(São Bernardo, Sermões)
Meus queridos, São Bernardo fala-nos aqui belamente sobre o Amor de Deus, procuremos responder ao Amor louco de Deus que por nós se fez homem para que o homem aspirasse a esta plena comunhão de amor com Ele.