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Feliz Natal a todos!!!
"É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros" (jo15,17)
“Não seja feita a minha vontade, mas a tua!”
Talvez você ainda não tenha pensado nisso, mesmo sendo batizado, mesmo sendo filho da Igreja. Talvez você tenha reduzido essa frase a uma mera expressão de resignação, que se pronuncia quando não se pode fazer mais nada. Mas essa não é a sua verdadeira interpretação. Veja bem. Na vida você pode escolher uma destas duas direções: fazer a própria vontade ou optar livremente por fazer a vontade de Deus.
Então você terá diante de si duas possibilidades: a primeira, que será logo decepcionante, porque você vai querer escalar a montanha da vida com suas idéias limitadas, com seus próprios recursos, com seus pobres sonhos, somente com as suas forças.
A partir daí, mais cedo ou mais tarde, virá a experiência da rotina de uma existência marcada pelo tédio, pela mediocridade, pelo pessimismo e, às vezes, pelo desespero.
A partir daí virá a experiência de uma vida monótona – apesar dos seus esforços para torná-la interessante – que nunca chegará a satisfazer suas exigências mais profundas. Isso você tem que admitir, não pode negar. A partir daí, no final de tudo, ainda virá uma morte que não deixará rastro algum, mas apenas algumas lágrimas e depois o esquecimento inexorável, total e universal. A segunda possibilidade é aquela em que também você repete:
“Não seja feita a minha vontade, mas a tua!”
Veja bem: Deus é como o sol. Do sol partem muitos raios que atingem cada homem: representam a vontade de Deus para cada um. Na vida, o cristão, e também todo homem de boa vontade, é chamado a caminhar rumo ao sol, na luz do seu próprio raio, diferente e distinto de todos os outros. Assim realizará o projeto maravilhoso, pessoal, que Deus preparou para ele.
Se também você agir assim, vai se sentir envolvido numa divina aventura, nunca sonhada. Você será ao mesmo tempo ator e espectador de algo grandioso que Deus realiza em você e, por meio de você, na humanidade.
Tudo o que lhe acontecer, como sofrimentos e alegrias, graças e desgraças, fatos de relevo (como sucessos e sorte, acidentes ou mortes de entes queridos), fatos corriqueiros (como o trabalho do dia-a-dia em casa, no escritório ou na escola), tudo, tudo vai adquirir um significado novo porque lhe será oferecido pelas mãos de Deus que é Amor. Tudo o que ele quer, ou permite, é para o seu bem. E se, de início, você acreditar nisso somente com a fé, depois enxergará com os olhos da alma como que um fio de ouro a ligar acontecimentos e coisas, a tecer um magnífico bordado, que é o projeto que Deus preparou para você.
Talvez você se sinta atraído por esse modo de ver as coisas, talvez queira sinceramente dar à sua vida o sentido mais profundo. Então ouça. Antes de tudo vou lhe dizer quando você deve fazer a vontade de Deus. Pense um pouco: o passado já se foi e você não pode mais alcançá-lo; só lhe resta colocá-lo na misericórdia de Deus. O futuro ainda não chegou; você vai vivê-lo quando ele se tornar atual. Apenas o momento presente está em suas mãos. É justamente nele que você deve procurar viver a frase:
“Não seja feita a minha vontade, mas a tua!”
Quando você viaja – e também a vida é uma viagem –, permanece sentado tranqüilamente em seu lugar. Nem lhe passa pela cabeça a idéia de ficar caminhando para frente e para trás no ônibus ou no vagão do trem.
Essa atitude seria de quem quisesse viver a vida sonhando com um futuro ainda inexistente, ou pensando no passado que jamais voltará. Não, o tempo caminha por si mesmo. É preciso concentrar-se no presente; então chegaremos à plena realização de nossa vida terrena.
Você me perguntará: mas como posso distinguir entre a vontade de Deus e a minha?
No presente não é difícil saber qual é a vontade de Deus. Vou lhe indicar um caminho: preste atenção à voz do seu íntimo, uma voz sutil, que talvez você tenha sufocado muitas e muitas vezes, e que se tornou quase imperceptível. Mas, procure ouvi-la bem – é voz de Deus (Jo 18,37; Ap 3,20).
Ela lhe diz que este é o momento de estudar, ou de amar algum necessitado, ou de trabalhar, ou de vencer uma tentação, ou de cumprir um dever de cristão ou outro dever de cidadão. Ela o convida a dar ouvidos a alguém que lhe fala em nome de Deus, ou a enfrentar corajosamente situações difíceis...
Ouça, ouça. Não sufoque essa voz. É o tesouro mais precioso que você possui. Siga-a. E, então, você construirá momento por momento a sua história, que é ao mesmo tempo história humana e divina, porque feita por você em colaboração com Deus. E você verá maravilhas. Verá o que Deus pode realizar numa pessoa que diz com toda a sua vida:
“Não seja feita a minha vontade, mas a tua!”
Chiara Lubich
Esta Palavra de Vida foi publicada originalmente em agosto de 1978.
Para minhas batalhas, eu recebo:
Em minhas dores, eu declaro:
Diante do inimigo, eu afirmo:
Para mim e todos os meus, eu acolho:
Pe. Sérgio Luiz e Silva, C.Ss.R.
Não pensemos que, por estarmos neste mundo, podemos viver ao seu sabor como um peixe na água. Não pensemos que, pelo fato de o mundo nos entrar em casa através de certos programas de rádio ou da televisão, nos seja permitido ouvir todos os programas e ver todas as transmissões que fazem. Não pensemos que, por andarmos pelas estradas do mundo, podemos olhar impunemente para todos os cartazes e comprar no quiosque ou na livraria, indiscriminadamente, qualquer tipo de publicação. Não pensemos que, por estarmos no meio do mundo, podemos imitar e assumir os modos de viver do mundo: experiências fáceis, imoralidade, aborto, divórcio, ódio, violência, roubo. Não, não. Nós estamos no mundo. E isso é evidente. Mas não somos do mundo (2).
E isso implica uma grande diferença. Classifica-nos entre aqueles que não se alimentam das coisas mundanas e superficiais, mas das que nos são expressas, dentro de nós, pela voz de Deus que está no coração de cada pessoa. Se a escutarmos, faz-nos penetrar num reino que não é deste mundo. Um reino onde se vive o amor verdadeiro, a justiça, a pureza, a mansidão, a pobreza. Onde vigora o domínio de si mesmo.
Porque é que muitos jovens fogem para o Oriente, para a Índia, por exemplo? É porque tentam encontrar ali um pouco de silêncio e aprender o segredo de algumas figuras importantes, grandes na espiritualidade, que, pela profunda mortificação do seu “eu” inferior, deixam transparecer um amor (…) que impressiona todos os que deles se aproximam. É a reação natural à confusão do mundo, ao barulho que reina fora e dentro de nós, que já não dá espaço para o silêncio, para se ouvir Deus.
Coitados de nós! Mas será mesmo preciso ir à Índia, quando há dois mil anos Cristo nos disse: «nega-te a ti mesmo… nega-te a ti mesmo…»?
A vida cômoda e tranqüila não é para o cristão. Se quisermos seguir Cristo, ele não pediu nem nos pede menos do que isto.
O mundo invade-nos como um rio na época das cheias, e nós temos que ir contra a corrente. O mundo para o cristão é um matagal cerrado, e é preciso ver onde se põem os pés. E onde é que devemos pôr os nossos pés? Sobre aquelas pegadas que o próprio Cristo, ao passar nesta Terra, nos deixou assinaladas: são as Suas Palavras. Hoje, Ele diz-nos de novo:
«Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo…».
Por causa disso, talvez se venha a ser alvo de desprezo, de incompreensão, de zombarias, de calúnias. Podemos ter que nos isolar, que aceitar a desconsideração, que abandonar um cristianismo de fachadas.
Mas Jesus continua:
«Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me».
Quer queiramos, quer não, o sofrimento amargura a nossa existência. Também a tua. E, todos os dias, chegam-nos pequenos ou grandes sofrimentos. Gostarias de te livrar deles? Revoltas-te? Dão-te vontade de te lamentares? Então, não és cristão.
O cristão ama a cruz, ama o sofrimento, mesmo entre lágrimas, porque sabe que tem valor. Não foi em vão que, entre os muitos meios de que Deus dispunha para salvar a humanidade, escolheu o sofrimento. Mas Ele – lembra-te –, depois de ter levado a cruz e de ser nela crucificado, ressuscitou.
A ressurreição é também o nosso destino (3). Se aceitarmos com amor – em vez de o desprezarmos – o sofrimento que nos vem da nossa coerência cristã e todos os outros que a vida nos traz, havemos de experimentar, então, que a cruz é o caminho, já nesta Terra, para uma alegria nunca antes experimentada. A vida da nossa alma começará a crescer. O reino de Deus em nós adquirirá consistência. E lá fora, pouco a pouco, o mundo vai desaparecendo aos nossos olhos e parecer-nos-á de cartão. E já não vamos ter inveja de ninguém.
Nessa altura já nos podemos considerar discípulos de Cristo:
«Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me».
E, como Cristo a quem seguimos, seremos luz e amor para as chagas sem número que dilaceram a humanidade de hoje.
Chiara Lubich
Palavra de Vida, Julho de 1978. Publicada em Essere la tua Parola, Chiara Lubich e cristiani di tutto il mondo, Roma 1980, pp. 67-69;
2) cf. Jo 17, 14;
3) cf. Jo 6, 40.
Nunca aconteceu a você receber um presente de um amigo e sentir a necessidade de retribuir não tanto para ficar sem dever nada, mas para expressar um amor verdadeiro, cheio de gratidão? Provavelmente sim.
Se isso acontece com você, imagine então com Deus, com Deus que é Amor. Ele retribui sempre todo bem que fazemos ao nosso próximo em nome dele. É uma experiência que os verdadeiros cristãos fazem constantemente. E cada vez é uma surpresa. Nunca nos acostumamos com a fantasia de Deus. Eu poderia citar mil, dez mil exemplos; eu poderia escrever um livro a esse respeito. Então você perceberia como é verdadeira esta imagem: “Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste”, que significa a abundância com que Deus retribui, significa a sua magnanimidade.
“Já anoitecera na cidade de Roma. E num apartamento, um pequeno grupo de moças que queriam viver o Evangelho preparava-se para dormir. Mas a campainha soou. Quem seria àquela hora? Era um senhor em pânico, desesperado: no dia seguinte seria despejado de casa com toda a família, porque não tinha como pagar o aluguel. As jovens se entreolharam e, de comum acordo, abriram a gaveta onde guardavam, em diferentes envelopes, o que tinha sobrado de seus ordenados e uma reserva para pagar as contas de gás, telefone e luz. Deram tudo àquele senhor, sem raciocinar. Naquela noite dormiram felizes. Alguém haveria de pensar nelas.
O dia nem tinha clareado, e o telefone tocou. ‘Vou tomar um táxi, logo mais estarei aí’ – era a voz daquele senhor. Surpresas com o fato de ele vir de táxi, as jovens ficaram à sua espera. O rosto dele dizia que alguma coisa tinha acontecido: ‘Ontem à noite, logo que cheguei em casa, me entregaram uma pequena herança que nunca imaginaria receber. Meu coração diz que devo dividi-la ao meio com vocês’. A importância correspondia exatamente ao dobro do que generosamente haviam dado”.
“Dai e vos será dado. Uma medida boa, socada, sacudida e transbordante será colocada na dobra da vossa veste”.
Também você já fez essa experiência? Se ainda não, lembre-se de que é preciso dar desinteressadamente, sem esperar nada em troca, a quem quer que lhe peça.
Experimente. Mas não para ver o resultado, e sim para amar a Deus.
Você me dirá: “Mas eu não tenho nada”.
Não é verdade. Se quisermos, temos tesouros inesgotáveis: nosso tempo livre, nosso coração, nosso sorriso, nosso conselho, nossa cultura, nossa paz, nossa palavra capaz de convencer aquele que tem para dar a quem não tem...
Você me dirá ainda: “Mas não sei a quem dar”.
Olhe ao seu redor: lembra-se daquele doente no hospital, da senhora viúva sempre só, daquele amigo desanimado e sem rumo, daquele jovem desempregado sempre triste, do irmãozinho que precisa de ajuda, daquele amigo na prisão, daquele aprendiz hesitante? É neles que Cristo espera você.
Assuma o comportamento novo do cristão – que permeia todo o Evangelho – que é o não-fechamento e a não-preocupação. Renuncie a depositar a sua segurança nos bens terrenos e apóie-se em Deus. É nisso que se demonstrará sua fé nele, que logo será confirmada pela dádiva que receberá em troca.
É lógico que Deus não se comporta assim para enriquecer você ou nos enriquecer. Ele age assim para que outros – muitos outros – vendo os pequenos milagres que o nosso doar desencadeia, façam o mesmo.
Não sente que, agindo dessa forma, você ajuda a dar um espírito seguro à revolução social que o mundo espera?
“Dai e vos será dado”.
Certamente Jesus pensava, acima de tudo, na recompensa que teremos no Paraíso. Mas o que acontece na Terra já é prelúdio e garantia disso.
Chiara Lubich
O Esporte como instrumento de mudança social.
O esporte sugere brincar e jogar, palavras que são sinônimos em diversas línguas e resultam de um processo criativo capaz de modificar a realidade e o presente. O jogo é uma das manifestações mais antigas de nossa cultura corporal. Essa é a função do esporte: fazer brincar, aprender, criar, ensinar e mudar o mundo.
O Esporte colocado como instrumento de transformação social pode fazer a diferença num mundo cada vez mais violento e que deixam nossos jovens sem oportunidades de um futuro melhor.
O trabalho realizado pelo Crescer e Edificar vem de encontro aos anseios das crianças e adolescentes de Agudos que anseiam por oportunidades de poder realizar atividades que os coloquem em condições de desenvolver sua cidadania.
Não é apenas a pratica esportiva que faz do Crescer e Edificar um caminho de oportunidades para as crianças e adolescente, mais sim as lições de respeito , camaradagem, obediência as regras passadas pelos monitores atuam de maneira marcante no desenvolvimento do caráter dos alunos,.
Às conquistas que os alunos do Crescer e Edificar começam a obter, são frutos de um trabalho serio que esta sendo desenvolvido pelas pessoas envolvidas no programa, mais a vitória maior que esta sendo obtida é saber que a dedicação dos monitores estão fazendo com que as crianças e adolescente do Crescer e Edificar sejam vistas como referencial de comportamento.
Parabéns a todos os envolvidos, pois os frutos do trabalho já começam a serem colhidos.
Muitas mais vitórias virão, o mais importante é saber que estão contribuindo para um futuro melhor de nossas crianças e adolescente.
Paz e Bem!!
Paulo Corrêa
Sua mente alimenta-se dos bons pensamentos. Estes atraem a Deus e fazem surgir a solução.
Acredite-se capaz. Não dê guarida a idéias negativas. Elas complicam. Só o pensamento positivo esclarece.
Sentir-se capaz de resolver qualquer problema dá a alegria de viver com segurança.
Senhor, eu sou estudante, e por sinal, inteligente.
Prova isto o facto de eu estar aqui, conversando Contigo.
Obrigado pelo dom da inteligência e pela possibilidade
de estudar.
Mas, como sabes, Cristo, a vida de estudante
nem sempre é fácil.
A rotina cansa e o aprender exige uma série de renúncias:
o meu cinema, o meu jogo preferido, os meus passeios,
e também alguns programas de TV .
Eu sei que preparo hoje o meu amanhã.
Por isso te peço, Senhor, ajuda-me a ser bom estudante.
Dê-me coragem e entusiasmo cada dia para recomeçar.
Abençoa-me, aos meus colegas e a todos os estudantes que estão em exames.
Se fosse um filho nosso? Também não continuávamos a lutar? Se fosse o nosso país? E, claro, não esqueçamos que somos cristãos. Amamos Cristo e queremos seguir a Sua Palavra de Amor. Então, estamos à espera do quê para escrevermos a carta e divulgar esta acção junto dos que conhecemos?
E, claro, rezem muito. Ofereçam comunhões e missas por este povo irmão. O Darfur agradece. Jesus e Maria agradecem-vos.