Durante o dia, devemos ter em mente que não levaremos nem alegrias, nem dores para o Paraíso. Até mesmo entregar o corpo às chamas, de nada adianta sem a caridade (1 Coríntios 13,3). Nem as obras de apostolado valem. Tampouco vale falar a língua dos anjos sem a caridade (1 Coríntios 13,1).
Nem as obras de misericórdia. Inclusive dar tudo aos pobres, de nada adianta sem a caridade (1 Coríntios 13,3).
Levaremos para o Paraíso como vivemos tudo isso, isto é, conforme a palavra de Deus, que nos dá meio de expressarmos a nossa caridade.
Por isso, levantemo-nos felizes todos os dias, haja tempestade, ou sorria o sol. Lembremo-nos de que do nosso dia valerá o que tivermos “assimilado” de palavra de Deus durante ele. Assim fazendo, Cristo terá vivido em nós naquele dia e Ele terá dado valor às obras que fizemos, com nossa participação direta, ou com a da oração e do sofrimento. No final, são elas que nos acompanharão (Apocalipse 14,13).
Enfim, podemos contemplar como a palavra de Deus, a Verdade, nos liberta... (João 8,32.36), livres das circunstâncias, livres deste corpo de morte (Romanos 7,24), livres das provações do espírito, livres do mundo que, cercando-nos, pretenderia macular a beleza e a plenitude do Reino de Deus em nós.
Chiara Lubich
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