quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ao meu filho Paulo, quando foi ordenado Diácono




Banhei meus olhos
em gotas de água,
doce e fria,
Não era chuva
não era rio.
Não sei donde corria.

Serenei meu rosto
com uma brisa,
tão branda e leve...
Não era vento.
Não era o mar.

Tão serena e breve
como os farrapinhos
da neve que caía.

Ouvi um coro,
belo,
de vozes,
lindas,lindas.

não sei donde saíam,
pareciam anjos...
me senti no céu.

Ciciaram-me segredos
puros,
aos meus ouvidos.
Não sei quem mos dizia.

Tão feliz...que me sentia.
Reinaria a paz,
se os ouvisse
todo o mundo.

Regalei minha alma
de Pão e Vinho.
Oh que sabor!....
Não sei porquê a mim,
e Quem mo ofereceu...


(Na sua Ordenação
Era Janeiro frio,
em Paris,

5 comentários:

SP disse...

Passei por aqui e deixo a minha amizade...

gaivota disse...

parabéns e
parabéns pelo merecido poema que dedicaste ao teu filho
um beijo grande e que Deus esteja em tua casa

Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes disse...

Muito obrigado pelas vossas palavras.
um abraço
JG

Teresa Calcao disse...

Uma bencao do Ceu!!!!!!!
Abraco terno

Ecclesiae Dei disse...

Que bênção! Lindo poema. Lindo momento.
Parabéns. Sei que é um chamado de Deus, e o mérito do pai, que deu forças ao filho para acolher esse chamado não pode ser esquecido.
Paz!