Nem o brando luar de Agosto,
em noite serena de Verão.
Nem o orvalho da madrugada
que refresca
as horas primas da manhã.
Nem a água pura
que escorre infinda
lá do cimo da montanha.
Nem o chilreedo alegre
que anuncia sempre
as primaveras.
Nem o farol aceso
na terra extrema
que dá o alerta
aos marinheiros.
Nem o perfume quente
dum celeiro,
a abarrotar de pão
para o ano inteiro.
Nada...mesmo nada...
tem para mim,
esse brilho,
quente e fundo,
dos teus olhos!...
Essa frescura,
doce,
do mar sem fim
do teu sorriso!...
Esse encanto,
sábio e puro
da tua voz!...
Essa luz perene
acesa
do teu olhar!...
E essa força
imensa e verdadeira
de amar
que, por graça,
Deus te deu!...
Madrid, 11 de Novembro de 2000
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3 comentários:
O orgulho e o amor de mãe com a intensidade dos versos leves e singelos!
Parabèns!
E que Deus vos ilumine
beijinho
Clotlde
Obrigado por ter lido e deixado o sua simpatia...
JG
E que mais possamos querer!
- Se temos tudo que Ele nos deu!
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