sábado, 25 de julho de 2009

Ao meu neto Tomás


Armei meus braços
em jeito terno de regaço.
Fitei teu corpinho breve
e as linhas doces
dum rosto tão perfeito.

Dormias sereno.
A boquinha em arco
sob um narizinho
de tamanho comedido.

Cabeleira farta,
longas pestanas negras
como as finas sobrancelhas.

Último raminho tenro,
nascido de meu tronco,
carregadinho de esperança.

Apertei-te ao peito.
Cerrei meus olhos.
Olhei o Céu.

P´rá viagem longa...
agradeci-Lhe a bênção
e pedi a protecção.

Hospital Pedro Hispano em Matosinhos
14h e 27m
O Avô Luís

4 comentários:

Ailime disse...

Amigo,
O Amor de Deus na sua mais bela expressão. A dádiva da vida. Uma bênção o nascimento de seu netinho.
Muitos parabéns e fico muito grata por partilhar connosco esta feliz notícia!
Belo poema de homenagem.
Que Deus o cumule de bênçãos e guie durante toda sua vida.
Um beijinho e votos de muitas felicidades.

Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes disse...

Obrigado!...

casualidade disse...

Irmao que vejas crescer, teu neto, no Amor de Deus, na Fé que tu lhe vais doar, junto com seus keridos Pais.
Felicidades para toda a Familia

Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes disse...

O meu obrigado o Casualidade. A Natureza pensou tudo muito bem...