quarta-feira, 20 de maio de 2020
domingo, 17 de maio de 2020
O cesteiro das Idanhas
O cesteiro das Idanhas
Uma casinha baixa, comprida, ali à face da estrada que vai para a vila.
Existiu ali um cesteiro. Trabalhar o vime era sua arte.
A família ia buscar a matéria-prima na borda do rio. Varas de salgueiro verdes.
Estavam em molhos, encostadas à parede da casa.
A elas recorria para fazer uma giga, um açafate ou, sei lá que mais.
Trabalhava o dia todo. À vista da gente que passava.
Lembro o cheiro forte que se exalava daquelas varas.
Não era agradável.
Mas, a simpatia e a simplicidade tudo suplantava.
A evolução dos tempos destronou o vime.
O malfadado-bem-amado plástico tomou conta de tudo…
Mafra, 17 de Maio de 2020
17h42m
Jlmg
Uma casinha baixa, comprida, ali à face da estrada que vai para a vila.
Existiu ali um cesteiro. Trabalhar o vime era sua arte.
A família ia buscar a matéria-prima na borda do rio. Varas de salgueiro verdes.
Estavam em molhos, encostadas à parede da casa.
A elas recorria para fazer uma giga, um açafate ou, sei lá que mais.
Trabalhava o dia todo. À vista da gente que passava.
Lembro o cheiro forte que se exalava daquelas varas.
Não era agradável.
Mas, a simpatia e a simplicidade tudo suplantava.
A evolução dos tempos destronou o vime.
O malfadado-bem-amado plástico tomou conta de tudo…
Mafra, 17 de Maio de 2020
17h42m
Jlmg
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