Pão de
ovelhinha
Estaladiço.
Quentinho.
Cheirando
a carvão.
Um punhado
de farinha.
Com manteiga
(quem a tinha?)
ou sem
manteiga.
Queijo de
cabra.
Que delícia,
à segunda-feira.
Vinha,
para lá de Amarante.
Num açafate
exposto.
Era um
regalo.
Por dois
tostões.
Lhes lembro
o gosto.
Por tão
pouco,
A consolação
dos pobres.
Quem os
vendia era a Emilinha dos ovos.
Do lugar
da Forca.
Ainda não
havia croissants…
Bar “Pólo
Norte” em Mafra, 29 de Fevereiro de 2020
9h54m
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