Cavalos selvagens
Fogosos cavalos selvagens, de crinas
luzindo ao vento,
Cavalgando encostas, trepando as
serras, rumando às nuvens.
Cavalos de força, fazendo inveja,
Abanando as caudas.
Rapando pastagens, de noite e de dia.
Liberdade total.
Só vos faltam as asas.
Que seria do mundo...?
Alheios a tudo.
Apenas correr e pastar.
Exemplos de paz.
Cavaleiros dos montes, encostas
pendentes.
Nada vos prende.
Subindo e descendo.
Primeiro, ginetes.
Depois, gigantes ladinos.
Que pensarão as formigas, rasteiras
ao chão, quando, morrendo de inveja, vos vêem correr...?
Berlim, 6 de Novembro de 2019
9h34m
Jlmg